A bomba de direção está presente em todos os veículos hoje em dia. E muitas pessoas, que antes consideravam mais a cor, espaço e potência do carro, hoje dão preferência para o tipo de direção que o carro oferece a elas.
E, você como mecânico, precisa conhecer a fundo quais são os principais tipos de direção existentes no mercado. Ou seja, como funcionam, quais são suas vantagens, características, desvantagens e outras coisas.
Nesse texto, você vai descobrir tudo isso. Então, continue a leitura e confira!
Quais são os tipos de bomba de direção?
Bom, embora você já conheça os conceitos das principais direções, como a mecânica, elétrica e hidráulica, muitos ainda não sabem como funcionam de fato. E, ter esse conhecimento é muito importante, principalmente no momento de detectar problemas em seu estágio inicial.
Agora, vamos falar sobre as melhores opções do mercado de autopeças.
1 – Direção Mecânica
Você pode encontrar a bomba de direção mecânica nos modelos mais antigos de automóveis que, por sinal, são a maioria dos carros populares de hoje em dia. Quando a direção é totalmente mecânica, ela não conta com nenhum tipo de ajuda e acaba dependendo somente da força nos braços dos motoristas. E, em certos casos, exige muita força para fazer uma manobra como, por exemplo, estacionar o carro em uma vaga apertada.
O sistema desse tipo de direção é muito simples, pois, ele funciona ao virar o volante, sendo que, esse movimento é transferido até a caixa de direção, através da coluna.
Assim, a rotação é convertida e vai até os braços, que vão controlar todo o posicionamento das rodas. Uma grande vantagem desse tipo de sistema para os condutores é que, por ele ser mais simples, acaba tendo um menor custo quando comparado com os outros. E isso é refletido no valor das suas peças e, também, da mão de obra.
Ele também é bem robusto e não chega a apresentar grandes problemas. Os que ocorrem, são fáceis de serem identificados pelo motorista e fácil de resolver com o trabalho de um bom mecânico. Ainda mais, se forem na caixa de direção.
2 – Direção Hidráulica
A direção hidráulica está presente nas oficinas mecânicas do Brasil, desde a década de 60, quando a Ford lançou o Galaxie, que já vinha equipado com esse sistema.
Rapidamente ele ganhou força, popularidade e muitos elogios. Sua ´principal função é reduzir todo o esforço que os motoristas fazem ao girar o volante. E, isso acabou agradando todo o público interessado pelo setor automotivo, por ser uma grande inovação.
Diferente do sistema mecânico, a direção hidráulica utiliza seus elementos para trazer mais leveza à condução, dando uma boa ajuda para os condutores.
O seu funcionamento não é nada complicado. Quando o motor é ligado, a bomba de direção hidráulica é acionada através das polias e correias, pressurizando todo o seu fluido. Feito isso, ele é enviado à sua válvula de rotação, que acaba distribuindo esse material aos pistões, que são os responsáveis por auxiliar na movimentação das rodas do veículo. Assim, é possível chegar a uma maior vantagem desse tipo de sistema, que é a sua maciez na direção.
Quando comparamos a direção hidráulica com a versão mecânica, ela acaba sendo muito mais leve. E o condutor pode perceber isso com mais clareza nas manobras.
Mas, uma de suas desvantagens, é o fato dele acabar consumindo alguns recursos do motor do veículo para girar o compressor. Dessa forma, o consumo de combustível é aumentado e a potência do carro é reduzida, ainda mais naqueles modelos modestos. Conforme o veículo for envelhecendo, os vazamentos de fluidos também podem ser um problema.
3 – Direção Elétrica
Mas, como a direção hidráulica ainda não era perfeita, veio a necessidade de corrigir certos problemas que ela apresentava. No ano de 1988, o Suzuki Cervo utilizou o modelo de direção elétrica. Hoje em dia, está ganhando ainda mais popularidade e muitos veículos nacionais já contam com esse sistema.
Diferente do sistema hidráulico, ele não precisa contar com nenhum tipo de fluido ou bomba para ajudar na movimentação das rodas dos veículos. No geral, a direção elétrica utiliza uma série de sensores. Eles são capazes de detectar qual é o posicionamento do volante e, também das rodas, além da velocidade e da força aplicadas.
Todos esses dados são transferidos a uma central eletrônica. Após a sua interpretação, ela comanda um motor elétrico que está acoplado a uma coluna de direção. Assim, todo esforço do sistema para girar as rodas, é feito por ele. Garantindo, dessa forma, um conforto muito maior para realizar manobras com o veículo.
Porém, uma desvantagem desse tipo de sistema, é o seu custo. Ele costuma ser mais caro do que os outros.
4 – Direção eletro-hidráulica
O sistema de direção eletro-hidráulica, é um conceito que acaba mesclando as principais vantagens dos dois outros. E assim, traz muito mais conforto aos motoristas. Ele funciona de uma maneira muito parecida com o modelo hidráulico. Porém, conta com algumas melhorias em seu desempenho e, também em seu custo.
É importante lembrar que, no sistema hidráulico, o motor do veículo precisava atuar na bomba do carro para pressurizar o fluido. Mas, neste modelo, esse trabalho é feito por um motor elétrico que é independente, resolvendo alguns problemas. Mesmo sendo mais caro, comparando com a versão mecânica ou com a totalmente hidráulica, quando analisamos a sua parte elétrica, há uma redução grande no preço das suas peças e, também da mão de obra.
Manutenção da Bomba de Direção
Bom, quando falamos sobre a manutenção, a versão que menos apresenta problemas, é a mecânica. Nesse tipo de sistema, assim como no hidráulico, é importante ficar atento ao fluido. Normalmente, a troca é feita a cada 50 mil quilômetros rodados. Então, prepare a sua equipe e esteja com o estoque em dia para conseguir atender os seus clientes.
Os modelos elétrico e eletro-hidráulico, não costumam dar muito problema também. Os mais comuns, estão relacionados aos seus sensores. A melhor coisa a se fazer, é sempre dar uma olhada na bomba de direção de todo veículo que passa pela sua oficina. Afinal, a prevenção é a melhor escolha para evitar qualquer tipo de incidente.
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